Descrição
Assim que os economistas deram a conhecer os seus padrões às gerações, o indigente e o especulador, o vendedor de hortaliças e a multidão deixaram de ser atores incongruentes inexplicavelmente atirados para um palco; cada qual percebeu que representava um papel, feliz ou não, e que era essencial para a continuidade do próprio drama humano. Quando os economistas assumiram o seu papel, o que tinha sido apenas um mundo banal ou caótico tornou-se numa sociedade organizada com uma história de vida que fazia sentido.
É esta procura da ordem e do significado da história social que está no âmago da economia, e que constitui o tema central deste livro. Embarcaremos não só numa série de palestras sobre princípios, mas também numa viagem pelas ideias que configuraram a história humana. No nosso caminho conheceremos não só pedagogos, mas também muitos indigentes, muitos especuladores, gente arruinada ou triunfante, muitas multidões, aqui e ali mesmo um merceeiro.
Recuaremos no tempo para redescobrir as raízes da nossa própria sociedade no turbilhão dos padrões sociais que os grandes economistas discerniram e, ao fazê-lo, conheceremos os grandes economistas – não só porque as suas personalidades são muitas vezes empolgantes, mas também porque as suas ideias têm a marca de quem as produziu.
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